Corpos dissidentes
Quando é que é correto ser feminino ou masculino?
Qual é a medida exacta da feminilidade ou da masculinidade?
Estes retratos tornam visíveis novos paradigmas de género, que sempre existiram, que são reais, embora não tenham o foco de atenção da nossa sociedade, que se rege por estereótipos estabelecidos: feminilidade nas mulheres e masculinidade nos homens.
Géneros fluidos, ambíguos, andróginos. Corpos diversos como lugar de resistência contra as estruturas sociais de opressão. Corpos que se revelam ao status quo social e cultural.
O eu interior liberta-se das amarras corporais impostas pela hegemonia cultural da sociedade. São corpos que contam histórias, são corporeidades não-normativas que se expressam, que lutam e se inserem na nova modernidade, sem se deixarem dominar e disciplinar. Corpos que estão fora da norma, fora do que se espera de homens e mulheres. Fazem-nos refletir sobre o quão ultrapassado está o conceito heteronormativo de género.
Independentemente da nossa auto-perceção, somos todos merecedores de respeito e de liberdade para escolher como queremos viver as nossas vidas.