Fotografía aérea que muestra a agentes de la policía científica trabajando en el fuselaje del vuelo 2283 de la aerolínea Voepass, que se estrelló en la ciudad de Vinhedo, en el interior de São Paulo, dejando 62 muertos.
Fotografia aerea que mostra agentes da policia cientifica trabalhando na fuselagem do voo 2283 da companhia aerea Voepass que caiu na cidade de Vinhedo interior de Sao Paulo deixando 62 mortos.
Aerial photograph showing forensic police officers working on the fuselage of Voepass flight 2283, which crashed in the city of Vinhedo in the interior of São Paulo, leaving 62 dead.
Un hombre disfrazado del personaje Batman utiliza el baño durante la CCXP, un festival de cultura pop celebrado en São Paulo.
Um homem em cosplay do personagem Batman utiliza o banheiro durante a CCXP, festival de cultura pop realizado em São Paulo.
A man dressed as Batman uses the restroom during CCXP, a pop culture festival held in São Paulo.
La mayor tragedia de Rio Grande do Sul
A maior tragedia do Rio Grande do Sul
The biggest tragedy in Rio Grande do Sul
En mayo de 2024, Rio Grande do Sul se enfrentó a la mayor tragedia climática de su historia. Las intensas lluvias provocaron el desbordamiento de los ríos e inundaron cientos de ciudades, dejando a millones de personas sin hogar, causando 184 muertes y provocando pérdidas estimadas en 88 900 millones de reales brasileños, entre pérdidas productivas, de infraestructura y daños sociales y medioambientales. Entre rescates dramáticos, pérdidas materiales y el sufrimiento de familias enteras, el desastre puso de manifiesto la vulnerabilidad de la población ante la crisis climática. Imagen aérea del centro de la ciudad de Porto Alegre, parcialmente evacuado debido al avance de las aguas del lago Guaiba.
Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a maior tragédia climática de sua história. Chuvas intensas fizeram rios transbordarem e inundaram centenas de cidades, deixando milhões de pessoas desabrigadas, provocando 184 mortes e causando um prejuízo estimado em R$ 88,9 bilhões, entre perdas produtivas, infraestrutura, danos sociais e ambientais. Entre resgates dramáticos, perdas materiais e o sofrimento de famílias inteiras, o desastre expôs a vulnerabilidade da população diante da crise climática. Imagem aérea do centro da cidade, em Porto Alegre, parcialmente evacuado devido ao avanço das águas do lago Guaiba.
In May 2024, Rio Grande do Sul faced the greatest climate tragedy in its history. Heavy rains caused rivers to overflow and flooded hundreds of cities, leaving millions of people homeless, causing 184 deaths and resulting in an estimated loss of R$ 88.9 billion in production, infrastructure, social, and environmental damage. Amid dramatic rescues, material losses, and the suffering of entire families, the disaster exposed the population’s vulnerability to the climate crisis. Aerial view of downtown Porto Alegre, partially evacuated due to the advancing waters of Lake Guaiba.
Un equipo en un helicóptero rescata a un residente aislado en su casa en la ciudad de Canoas, en la región metropolitana de Porto Alegre.
Uma equipe em um helicóptero resgata um morador ilhado em sua casa na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
A team in a helicopter rescues a resident stranded in his home in the city of Canoas, in the metropolitan region of Porto Alegre.
Niños rescatados en un barco en la ciudad de Porto Alegre.
Crianças são resgatadas em um barco na cidade de Porto Alegre.
Children are rescued from a boat in the city of Porto Alegre.
Los residentes aislados piden ayuda a un equipo que sobrevuela en helicóptero la ciudad de Canoas, en la región metropolitana de Porto Alegre.
Moradores ilhados pedem ajuda a uma equipe em um helicóptero que sobrevoa a cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
Isolated residents ask for help from a team in a helicopter flying over the city of Canoas, in the metropolitan region of Porto Alegre.
Imagen aérea del estadio Arena do Grêmio, en Porto Alegre, completamente inundado. El estadio sirvió de refugio hasta que tuvo que ser evacuado debido al avance de las aguas.
Imagem aérea da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, completamente inundada. O estádio serviu como abrigo até ter que ser evacuado devido ao avanço das águas.
Aerial view of the Grêmio Arena in Porto Alegre, completely flooded. The stadium served as a shelter until it had to be evacuated due to rising waters.
Una madre y su hijo recién nacido son rescatados en un tanque de agua improvisado como bote en la ciudad de Porto Alegre.
Mãe e filho recém-nascido são resgatados em uma caixa-d’água improvisada como barco na cidade de Porto Alegre.
Mother and newborn son are rescued from a water tank improvised as a boat in the city of Porto Alegre.
Un caballo muerto en un parque de atracciones en la ciudad de Eldorado do Sul, en la zona metropolitana de Porto Alegre.
Um cavalo morto em um parque de diversões na cidade de Eldorado do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.
Un caballo muerto en un parque de atracciones en la ciudad de Eldorado do Sul, en la zona metropolitana de Porto Alegre.
Celine Machado, de 33 años, es rescatada junto con su madre por un barco del Ejército brasileño en el lago Guaíba, en Porto Alegre.
Celine Machado, 33 anos, é resgatada junto com sua mãe por um barco do Exército Brasileiro no Lago Guaíba, em Porto Alegre.
Celine Machado, 33, is rescued along with her mother by a Brazilian Army boat on Lake Guaíba, in Porto Alegre.
Residentes sin hogar esperan ser rescatados en una carretera de la ciudad de Eldorado do Sul, en la zona metropolitana de Porto Alegre.
Moradores desabrigados aguardam resgate em uma estrada na cidade de Eldorado do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.
Homeless residents wait to be rescued on a road in the city of Eldorado do Sul, in the metropolitan area of Porto Alegre.
Los residentes y los animales sin hogar son transportados en la caja de un camión a refugios de emergencia en la ciudad de Canoas, en la región metropolitana de Porto Alegre.
Moradores e animais desabrigados são transportados na caçamba de um caminhão para abrigos emergenciais na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
Residents and displaced animals are transported in the back of a truck to emergency shelters in the city of Canoas, in the metropolitan region of Porto Alegre.
Molino Vive
Moinho Vive
Vive Mill
Situada en el centro de São Paulo, la última favela de la zona central, la favela do Moinho es conocida por su larga historia de ocupación popular y resistencia. Tradicionalmente hogar de trabajadores con bajos ingresos, la comunidad se enfrenta a una presión cada vez mayor debido a los planes de gentrificación, que pretenden transformar la zona en un espacio comercial y turístico, expulsando a los residentes. En respuesta, los residentes han organizado protestas y bloqueos, pero a menudo se enfrentan a violentas operaciones policiales, lo que marca la rutina de la comunidad con detenciones, enfrentamientos y miedo constante. Recientemente, tras años de movilización, la comunidad ha logrado un acuerdo histórico con los gobiernos federal y estatal, que garantiza avances en la protección del derecho a la vivienda y la seguridad de los residentes. Los residentes de la favela del Molino bloquean la línea de tren a la entrada de la comunidad con fuego en protesta contra la violencia policial.
Localizada no centro de São Paulo, a última favela da região central, a favela do Moinho é conhecida por sua longa história de ocupação popular e resistência. Tradicionalmente lar de trabalhadores de baixa renda, a comunidade enfrenta pressão crescente devido a planos de gentrificação, que visam transformar a área em espaço comercial e turístico, expulsando moradores. Em resposta, os moradores organizaram protestos e bloqueios, mas frequentemente se deparam com operações policiais violentas, marcando a rotina da comunidade com prisões, confrontos e medo constante. Recentemente, após anos de mobilização, a comunidade conseguiu um acordo histórico com os governos federal e estadual, garantindo avanços na proteção do direito à moradia e na segurança dos moradores. Moradores da favela do Moinho bloqueiam a linha de trem na entrada da comunidade com fogo em protesto contra a violência policial.
Located in downtown São Paulo, the last favela in the central region, the Moinho favela is known for its long history of popular occupation and resistance. Traditionally home to low-income workers, the community faces increasing pressure due to gentrification plans, which aim to transform the area into a commercial and tourist space, expelling residents. In response, residents have organized protests and blockades, but they often face violent police operations, marking the community’s routine with arrests, confrontations, and constant fear. Recently, after years of mobilization, the community reached a historic agreement with the federal and state governments, ensuring advances in the protection of the right to housing and the safety of residents. Residents of the Moinho favela block the train line at the entrance to the community with fire in protest against police violence.
Un residente observa desde la ventana de su casa en la favela de Moinho mientras los policías irrumpen en la comunidad.
Um morador observa pela janela de sua casa na favela do Moinho enquanto policiais invadem a comunidade.
A resident watches from the window of his home in the Moinho slum as police officers raid the community.
Las residentes de la favela del Molino lloran mientras los policías invaden la comunidad.
Moradoras da favela do Moinho choram enquanto policiais invadem a comunidade.
Residents of the Moinho slum cry as police raid the community.
Los habitantes de la favela del Molino bloquean la entrada de la comunidad con vehículos abandonados en protesta contra la violencia policial.
Moradores da favela do Moinho bloqueiam a entrada da comunidade com veículos abandonados em protesto contra a violência policial.
Residents of the Moinho slum block the entrance to their community with abandoned vehicles in protest against police violence.
Los habitantes de la favela del Molino expulsan a un agente del ayuntamiento por no estar de acuerdo con los términos del acuerdo de desalojo de la comunidad.
Moradores da favela do Moinho expulsam um agente da prefeitura por não concordarem com os termos do acordo de desocupação da comunidade.
Residents of the Moinho slum expel a city official for disagreeing with the terms of the agreement to vacate the community.
Policías saliendo de la comunidad durante una operación en la favela de Moinho.
Policiais a caminho da saída da comunidade durante operação na favela do Moinho.
Police officers leaving the community during an operation in the Moinho slum.
Un habitante de la favela del Molino muestra sus heridas tras una violenta operación policial en la comunidad.
Um morador da favela do Moinho mostra ferimento após operação truculenta da polícia na comunidade.
A resident of the Moinho slum shows injuries sustained during a violent police operation in the community.
Un habitante de la favela del Molino muestra sus heridas tras una violenta operación policial en la comunidad.
Um morador e suas filhas observam apreensivos, da porta de sua casa na favela do Moinho, uma operação policial na comunidade.
A resident of the Moinho slum shows injuries sustained during a violent police operation in the community.
Los policías se posicionan en un tejado con una vista estratégica para observar los movimientos en la favela de Moinho.
Policiais se posicionam em telhado com visão estratégica para observar a movimentação na favela do Moinho.
Police officers position themselves on a rooftop with a strategic view to observe movements in the Moinho slum.
Reconquest
Reconquista
Reconquista
El pueblo guaraní mbya de Jaraguá, ubicado en la zona norte de São Paulo, protagonizó una de las luchas indígenas más emblemáticas del país, enfrentando décadas de lucha por la demarcación de su territorio tradicional. En 1987, la Tierra Indígena fue homologada con solo 1,7 hectáreas, convirtiéndose en la más pequeña del país. Sin embargo, en 2025, tras años de resistencia, lograron una victoria significativa: la firma de un acuerdo histórico que reconocía la gestión compartida de las áreas superpuestas entre la Tierra Indígena Jaraguá y el Parque Estatal Jaraguá, ampliando el territorio a 532 hectáreas. Este logro representa un hito en la lucha por la preservación de la cultura, el territorio y el modo de vida guaraní en medio de la mayor metrópoli brasileña. Un joven guerrero indígena de la etnia guaraní grita durante un ritual en la casa de oración de la aldea Tekoá Pyau.
O povo Guarani Mbya do Jaraguá, localizado na Zona Norte de São Paulo, protagonizou uma das lutas indígenas mais emblemáticas do país, enfrentando décadas de luta pela demarcação de seu território tradicional. Em 1987, a Terra Indígena foi homologada com apenas 1,7 hectare, tornando-se a menor do país. No entanto, em 2025, após anos de resistência, conquistaram uma vitória significativa: a assinatura de um acordo histórico que reconheceu a gestão compartilhada das áreas sobrepostas entre a Terra Indígena Jaraguá e o Parque Estadual Jaraguá, ampliando o território para 532 hectares. Esta conquista representa um marco na luta pela preservação da cultura, do território e do modo de vida Guarani em meio à maior metrópole brasileira. Um jovem guerreiro indígena da etnia Guarani grita durante um ritual na casa de reza da Aldeia Tekoá Pyau.
The Guarani Mbya people of Jaraguá, located in the northern part of São Paulo, led one of the most emblematic indigenous struggles in the country, facing decades of struggle for the demarcation of their traditional territory. In 1987, the Indigenous Land was approved with only 1.7 hectares, making it the smallest in the country. However, in 2025, after years of resistance, they achieved a significant victory: the signing of a historic agreement that recognized the shared management of the overlapping areas between the Jaraguá Indigenous Land and the Jaraguá State Park, expanding the territory to 532 hectares. This achievement represents a milestone in the struggle to preserve Guarani culture, territory, and way of life in the midst of Brazil’s largest metropolis. A young indigenous warrior of the Guarani ethnic group shouts during a ritual at the prayer house of the Tekoá Pyau Village.
Un joven guerrero indígena de la etnia guaraní es pintado en la aldea Tekoá Pyau durante los preparativos para una protesta en busca de la demarcación de su territorio.
Um jovem guerreiro indígena da etnia Guarani é pintado na Aldeia Tekoá Pyau durante os preparativos para um protesto em busca da demarcação de seu território.
A young indigenous warrior from the Guarani ethnic group is painted in the village of Tekoá Pyau during preparations for a protest seeking the demarcation of their territory.
Guerreros indígenas de la etnia guaraní esperan junto a una carretera momentos antes de bloquearla durante una protesta en busca de la demarcación de su territorio.
Guerreiros indígenas da etnia Guarani aguardam ao lado de uma rodovia momentos antes de bloqueá-la durante um protesto em busca da demarcação de seu território.
Indigenous warriors from the Guarani ethnic group wait beside a highway moments before blocking it during a protest demanding the demarcation of their territory.
Guerrero indígena de la etnia guaraní con su arco y flecha durante una protesta en busca de la demarcación de su territorio que bloqueó la carretera cercana a la aldea Tekoá Pyau.
Guerreiro indígena da etnia Guarani com seu arco e flecha durante um protesto em busca da demarcação de seu território que bloqueou a rodovia proxima a Aldeia Tekoá Pyau.
Indigenous warrior from the Guarani ethnic group with his bow and arrow during a protest demanding the demarcation of his territory, which blocked the highway near the Tekoá Pyau village.
Indígena de la etnia guaraní durante una protesta en busca de la demarcación de su territorio que bloqueó la carretera cercana a la aldea Tekoá Pyau.
Indígena da etnia Guarani durante um protesto em busca da demarcação de seu território que bloqueou a rodovia proxima a Aldeia Tekoá Pyau.
An indigenous member of the Guarani ethnic group during a protest demanding the demarcation of their territory, which blocked the highway near the Tekoá Pyau village.
Guerrero indígena de la etnia guaraní, con arco y flechas, huye de las bombas lanzadas por la policía durante una protesta por la demarcación de su territorio, que bloqueó la carretera cercana a la aldea Tekoá Pyau.
Guerreiro indígena da etnia Guarani, com arco e flecha, corre de bombas lançadas pela polícia durante um protesto pela demarcação de seu território, que bloqueou a rodovia próxima à Aldeia Tekoá Pyau.
An indigenous warrior from the Guarani ethnic group, armed with a bow and arrow, runs from bombs thrown by the police during a protest for the demarcation of his territory, which blocked the highway near the Tekoá Pyau Village.
La líder indígena y activista Txai Suruí, de la etnia suruí, durante un ritual en la casa de oración de la aldea Tekoá Pyau.
A lider indigena e ativista Txai Suruí da etnia Suruí durante um ritual na casa de reza da Aldeia Tekoá Pyau.
Indigenous leader and activist Txai Suruí of the Suruí ethnic group during a ritual at the prayer house in the village of Tekoá Pyau.
Indígenas protestan en la Avenida Paulista, en São Paulo, contra un proyecto de ley que pretende dificultar la demarcación de territorios indígenas.
Indígenas protestam na Avenida Paulista, em São Paulo, contra um projeto de lei que visa dificultar a demarcação de territórios indígenas.
Indigenous people protest on Paulista Avenue in São Paulo against a bill that aims to make it more difficult to demarcate indigenous territories.
Karai Djejupe, guerrero y líder indígena de la etnia guaraní, en medio del gas pimienta disparado por la policía durante una protesta contra un proyecto de ley que pretende dificultar la demarcación de los territorios indígenas
Karai Djejupe, guerreiro e liderança indígena da etnia Guarani, em meio a gás de pimenta disparado por policiais durante protesto contra projeto de lei que visa dificultar a demarcação de territórios indígenas.
Karai Djejupe, warrior and indigenous leader of the Guarani ethnic group, amid pepper spray fired by police during a protest against a bill that aims to make it more difficult to demarcate indigenous territories.
Mujeres de la etnia guaraní se abrazan para celebrar el día en que se inauguró la placa que simboliza la conquista de la nueva demarcación de la tierra indígena, que pasó de 1,7 hectáreas a 532 hectáreas.
Mulheres da etnia Guarani se abraçam em comemoração ao dia em que a placa simbolizando a conquista da nova demarcação da terra indígena, que passou de 1,7 hectares para 532 hectares, foi inaugurada.
Guarani women embrace each other in celebration of the day when the plaque symbolizing the achievement of the new demarcation of indigenous land, which increased from 1.7 hectares to 532 hectares, was unveiled.
El precio del oro
O preco do ouro
The price of gold
El pueblo Munduruku, que habita territorios tradicionales a orillas del río Tapajós, en el estado de Pará, se enfrenta desde hace décadas a la invasión de mineros ilegales que explotan el oro en la región. La minería no solo provoca la destrucción del medio ambiente, con la deforestación y la degradación de los ríos, sino también la contaminación por mercurio, que amenaza la salud de las comunidades y compromete una de sus principales fuentes de alimentación: el pescado y la yuca. Estudios realizados por la Fiocruz revelan que el 100 % de los indígenas de las aldeas munduruku están contaminados por mercurio, y alrededor del 60 % presenta niveles superiores al límite de seguridad establecido por la OMS.
Los maestros indígenas ya enseñan a los niños sobre los impactos de la minería y la contaminación en sus vidas, integrando conocimientos tradicionales y científicos para fortalecer la resistencia cultural y ambiental de la comunidad. Un niño de la etnia munduruku se baña a orillas del río Tapajós, en la aldea Kaba Biorebu, territorio indígena munduruku, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
O povo Munduruku, que habita territórios tradicionais às margens do rio Tapajós, no estado do Pará, enfrenta há décadas a invasão de garimpeiros ilegais que exploram ouro na região. O garimpo traz não apenas destruição ambiental, com desmatamento e degradação dos rios, mas também contaminação por mercúrio, que ameaça a saúde das comunidades e compromete uma das principais fontes de alimentação: peixe e mandioca. Estudos realizados pela Fiocruz revelam que 100% dos indígenas das aldeias Munduruku estão contaminados por mercúrio, com cerca de 60% apresentando níveis acima do limite seguro estabelecido pela OMS.
Professores indígenas já ensinam as crianças sobre os impactos do garimpo e da contaminação em suas vidas, integrando conhecimento tradicional e científico para fortalecer a resistência cultural e ambiental da comunidade. Uma criança da etnia Munduruku se banha às margens do rio Tapajós, na aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
The Munduruku people, who inhabit traditional territories on the banks of the Tapajós River in the state of Pará, have faced decades of invasion by illegal miners exploiting gold in the region. Gold mining brings not only environmental destruction, with deforestation and river degradation, but also mercury contamination, which threatens the health of communities and compromises one of their main food sources: fish and cassava. Studies conducted by Fiocruz reveal that 100% of the indigenous people in the Munduruku villages are contaminated with mercury, with about 60% having levels above the safe limit established by the WHO.
Indigenous teachers already teach children about the impacts of mining and contamination on their lives, integrating traditional and scientific knowledge to strengthen the cultural and environmental resistance of the community. A child from the Munduruku ethnic group bathes on the banks of the Tapajós River in the village of Kaba Biorebu, Munduruku indigenous territory, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Mujeres indígenas procesan yuca en la aldea de Kaba Biorebu, territorio indígena Munduruku, a orillas del río Tapajós, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región. La yuca es una de las principales fuentes de alimentación y sustento económico de la aldea.
Mulheres indígenas processam mandioca na aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, às margens do rio Tapajós, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região. A mandioca é uma das principais fontes de alimentação e de sustento econômico da aldeia.
Indigenous women process cassava in the village of Kaba Biorebu, in the Munduruku indigenous territory, on the banks of the Tapajós River, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region. Cassava is one of the main sources of food and economic sustenance for the village.
Fotografía aérea del río Tapajós con vista general de la aldea Kaba Biorebu, territorio indígena Munduruku, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Fotografia aérea do rio Tapajós com vista geral da aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, próxima a cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
Aerial photograph of the Tapajós River with a general view of the village of Kaba Biorebu, Munduruku indigenous territory, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Niños en la aldea de Kaba Biorebu, territorio indígena Munduruku, a orillas del río Tapajós, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Crianças na aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, às margens do rio Tapajós, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
Children in the village of Kaba Biorebu, Munduruku indigenous territory, on the banks of the Tapajós River, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Fotografía aérea de un padre y su hijo de la etnia munduruku pescando en el río Tapajós, con vista general de la aldea Kaba Biorebu, territorio indígena munduruku, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Fotografia aérea de um pai e seu filho da etnia Munduruku pescando no rio Tapajós, com vista geral da aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
Aerial photograph of a Munduruku father and son fishing on the Tapajós River, with a general view of the village of Kaba Biorebu, Munduruku indigenous territory, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Una mujer descansa después de comer en la aldea de Kaba Biorebu, territorio indígena munduruku, a orillas del río Tapajós, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Uma senhora descansa após o almoço na aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, às margens do rio Tapajós, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
A woman rests after lunch in the village of Kaba Biorebu, in the Munduruku indigenous territory, on the banks of the Tapajós River, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Una maestra imparte una clase sobre los impactos de la minería y la contaminación por mercurio a los niños indígenas de la aldea Kaba Biorebu, territorio indígena Munduruku, a orillas del río Tapajós, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Uma professora dá uma aula sobre os impactos do garimpo e da contaminacao por mercurio para crianças indígenas na aldeia Kaba Biorebu, território indígena Munduruku, às margens do rio Tapajós, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
A teacher gives a lesson on the impacts of mining and mercury contamination to indigenous children in the village of Kaba Biorebu, in the Munduruku indigenous territory, on the banks of the Tapajós River, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Fotografía aérea de una mina artesanal a orillas de la carretera Transamazónica, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Fotografia aérea de um garimpo às margens da rodovia Transamazônica, próximo à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
Aerial photograph of a gold mine on the banks of the Trans-Amazonian Highway, near the city of Jacareacanga, which serves as the center of illegal gold mining in the region.
Un avión despega de una pista clandestina utilizada para transportar el oro extraído ilegalmente, junto a la carretera Transamazónica, cerca de la ciudad de Jacareacanga, que funciona como centro de la minería ilegal de oro en la región.
Um avião decola de uma pista clandestina usada para escoar a mineração ilegal de ouro, à margem da rodovia Transamazônica, próxima à cidade de Jacareacanga, que funciona como central do garimpo ilegal de ouro na região.
A plane takes off from a clandestine runway used to transport illegally mined gold, on the edge of the Trans-Amazonian Highway, near the city of Jacareacanga, which serves as a hub for illegal gold mining in the region.
Guajará-Mirim en llamas
Guajará-Mirim em chamas
Guajará-Mirim in flames
El Parque Estatal de Guajará-Mirim, una de las mayores áreas de conservación de Rondônia, se encuentra entre la Tierra Indígena Igarapé Lage, habitada por el pueblo Karipuna, y la Tierra Indígena Río Ouro Preto, habitada por el pueblo Uru Eu Wau Wau. La región se enfrenta a una crisis medioambiental sin precedentes. Desde julio de 2024, los incendios provocados han devastado el 33 % de la vegetación del parque, lo que equivale a 73 000 campos de fútbol o cinco veces la superficie de la zona urbana de Porto Velho, capital del estado.
Las llamas, alimentadas por la apropiación indebida de tierras públicas, la tala ilegal y las invasiones, comprometen la biodiversidad y la calidad del aire, afectando la salud de las poblaciones locales y las comunidades indígenas vecinas.
En respuesta, operaciones como «Temporã» y «AR Puro» movilizaron a más de 500 agentes de seguridad, entre ellos policías militares, federales y miembros del Ibama, con el objetivo de combatir los incendios e identificar a los responsables.
A pesar de los esfuerzos, la respuesta inicial se consideró insuficiente, lo que agravó la situación. Área forestal quemada ilegalmente a orillas de una carretera en la región de Porto Alegre.
O Parque Estadual de Guajará-Mirim, uma das maiores unidades de conservação de Rondônia, está localizado entre a Terra Indígena Igarapé Lage, habitada pelo povo Karipuna, e a Terra Indígena Rio Ouro Preto, habitada pelo povo Uru Eu Wau Wau. A região enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. Desde julho de 2024, incêndios criminosos devastaram 33% da vegetação do parque, equivalente a 73 mil campos de futebol ou cinco vezes a área da zona urbana de Porto Velho, capital do estado.
As chamas, alimentadas por grilagem de terras públicas, extração ilegal de madeira e invasões, comprometem a biodiversidade e a qualidade do ar, afetando a saúde das populações locais e das comunidades indígenas vizinhas.
Em resposta, operações como a «Temporã» e a «AR Puro» mobilizaram mais de 500 agentes de segurança, incluindo policiais militares, federais e membros do Ibama, visando combater os incêndios e identificar os responsáveis.
Apesar dos esforços, a resposta inicial foi considerada insuficiente, agravando a situação. Area florestal queimada irregularmente as margens de uma rodovia na regiao de Porto Alegre.
Guajará-Mirim State Park, one of the largest conservation areas in Rondônia, is located between the Igarapé Lage Indigenous Territory, inhabited by the Karipuna people, and the Rio Ouro Preto Indigenous Territory, inhabited by the Uru Eu Wau Wau people. The region is facing an unprecedented environmental crisis. Since July 2024, arson attacks have devastated 33% of the park’s vegetation, equivalent to 73,000 soccer fields or five times the area of the urban zone of Porto Velho, the state capital.
The flames, fueled by land grabbing, illegal logging, and invasions, compromise biodiversity and air quality, affecting the health of local populations and neighboring indigenous communities.
In response, operations such as “Temporã” and “AR Puro” mobilized more than 500 security agents, including military and federal police and members of Ibama, to fight the fires and identify those responsible.
Despite these efforts, the initial response was considered insufficient, aggravating the situation. Forest area burned illegally along the banks of a highway in the Porto Alegre region.
Un agente forestal patrulla cerca de un tronco con la inscripción «Prohibido IBAMA» (instituto de fiscalización medioambiental), en una zona de quema ilegal de bosque nativo en el Parque Estatal de Guajará-Mirim.
Um policial da guarda florestal faz patrulha próximo a um tronco com a inscrição ‘Proibido IBAMA’ (instituto fiscalizador do meio ambiente), em uma área de queimada ilegal da floresta nativa no Parque Estadual de Guajará-Mirim.
A forest ranger patrols near a log bearing the inscription “Proibido IBAMA” (IBAMA is Brazil’s environmental protection agency) in an area of illegally burned native forest in Guajará-Mirim State Park.
Área forestal quemada irregularmente a lo largo de una carretera en la región de Porto Alegre.
Area florestal queimada irregularmente as margens de uma rodovia na regiao de Porto Alegre.
Irregularly burned forest area along the margins of a highway in the Porto Alegre region.
Los bomberos descansan tras recorrer kilómetros de senderos para reconocer las zonas afectadas por el fuego en el Parque Estatal de Guajará-Mirim.
Bombeiros descansam após percorrerem quilômetros de trilhas para reconhecimento de áreas com fogo no Parque Estadual de Guajará-Mirim.
Firefighters rest after walking miles of trails to survey areas affected by fire in Guajará-Mirim State Park.
Un área quemada que deja al descubierto los caminos utilizados por los invasores para la quema ilegal de la selva nativa en el Parque Estatal de Guajará-Mirim. El parque se enfrenta a conflictos debido a las invasiones y la explotación ilegal de los recursos naturales, además de disputas territoriales con los pueblos indígenas.
Uma área queimada que expõe os carreadores, caminhos usados por invasores para a queima ilegal da floresta nativa no Parque Estadual de Guajará-Mirim. O parque enfrenta conflitos devido a invasões e à exploração ilegal de recursos naturais, além de disputas territoriais com povos indígenas.
A burned area exposing the trails used by invaders for the illegal burning of native forest in Guajará-Mirim State Park. The park faces conflicts due to invasions and illegal exploitation of natural resources, as well as territorial disputes with indigenous peoples.
Búho sobre un tronco en una zona quemada ilegalmente del bosque nativo en el Parque Estatal de Guajará-Mirim.
Coruja sobre um tronco em uma área queimada ilegal da floresta nativa no Parque Estadual de Guajará-Mirim.
Owl on a log in an illegally burned area of native forest in Guajará-Mirim State Park.
Un hombre es detenido con combustible y un encendedor dentro del Parque Estatal de Guajará-Mirim durante una ronda nocturna en la región.
Um homem é detido com combustível e isqueiro dentro do Parque Estadual de Guajará-Mirim durante uma ronda noturna na região.
A man is arrested with fuel and a lighter inside Guajará-Mirim State Park during a night patrol in the region.
Fotografía aérea que muestra el «esqueleto» de un árbol entre otros muchos quemados en una zona de bosque nativo protegido en el Parque Estatal de Guajará-Mirim.
Fotografia aérea que mostra o ‘esqueleto’ de uma árvore em meio a diversas outras queimadas em uma área de floresta nativa protegida no Parque Estadual de Guajará-Mirim
Aerial photograph showing the ‘skeleton’ of a tree among several others that have been burned in a protected area of native forest in Guajará-Mirim State Park.
Entre 2023 y 2025, Brasil enfrentó crisis ambientales, sociales y culturales que exponen la vulnerabilidad de sus poblaciones. En Río Grande del Sur, lluvias intensas provocaron la mayor tragedia climática de la historia del estado: los ríos se desbordaron, millones quedaron sin hogar, 184 personas murieron y los daños alcanzaron los 88,9 mil millones de reales, revelando la urgencia de medidas frente a los cambios climáticos.
En la ciudad de São Paulo, el pueblo Guaraní Mbya de Jaraguá logró, en 2025, un hito histórico en la lucha por el territorio: la gestión compartida de áreas superpuestas con el Parque Estatal Jaraguá amplió la tierra indígena de 1,7 hectáreas a 532 hectáreas, garantizando la preservación cultural y ambiental. También en la capital, la favela do Moinho, última favela del centro, resistió décadas de presión por gentrificación, enfrentando violencia policial y amenazas de desalojo. Después de una intensa movilización, la comunidad logró avances en la protección del derecho a la vivienda y en la seguridad local.
En Pará, el pueblo Munduruku sufre con la invasión de mineros ilegales que degradan el río Tapajós, contaminan el ambiente con mercurio y comprometen la alimentación y salud de las aldeas. Estudios indican que el 100% de los indígenas están contaminados, integrando conocimiento tradicional y científico para resistir y concienciar a las nuevas generaciones.
En Rondônia, el Parque Estatal de Guajará-Mirim enfrentó, desde julio de 2024, incendios criminales que devastaron el 33% de la vegetación, amenazando la biodiversidad y la salud de las comunidades indígenas Karipuna y Uru Eu Wau Wau. Operaciones de combate movilizaron a más de 500 agentes, pero la respuesta inicial insuficiente evidenció fragilidades en la protección ambiental.