O que é a POY Latam?
O POY Latam foi criado em 2011 por Pablo Corral Vega e Loup Langton para celebrar a excelência em fotografia documental e artística na Ibero-América. Ao longo dos anos, estabeleceu-se como uma competição sem fins lucrativos que busca atingir o público em geral por meio de concursos, exposições, workshops e publicações. Nosso compromisso é com a transparência e a integridade, oferecendo um julgamento aberto e ao vivo.
O POY Latam recebeu aproximadamente 70.000 imagens de 1.500 fotógrafos de todos os países ibero-americanos em sua edição de 2023, e a final foi acompanhada por mais de 30.000 pessoas via streaming.
70.000
IMAGENS
1500
FOTÓGRAFOS
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POY Latam, o maior e mais prestigiado concurso de fotografia documental da América Latina.
celebra a excelência em fotografia e conecta os criadores visuais da região. Temos orgulho de promover uma plataforma que destaca as histórias que definem e enriquecem nossa identidade diversificada e caleidoscópica.
A próxima edição do POY Latam será em 2025.
O POY Latam é uma competição bianual e, tradicionalmente, sempre foi realizado em uma cidade e um país diferentes. Desde 2021, tornou-se um evento virtual, reunindo juízes e técnicos de vários países, com dezenas de milhares de seguidores.
Nossa competição de mães
A Pictures of the Year International (POY) foi criada em 1944 pela Escola de Jornalismo da Universidade de Missouri-Columbia. Seu programa de fotojornalismo é o mais antigo do mundo e um dos mais respeitados.
Julgamento transparente
O julgamento do POY Latam é transmitido ao vivo, o que o torna uma das poucas competições do mundo com uma política de total transparência e abertura. Todas as decisões são tomadas de maneira fundamentada e sob os olhos curiosos da comunidade.
Conselho Consultivo
As decisões mais importantes são tomadas em um órgão colegiado. A diretoria é composta por Gael Almeida, Angela Berlinde, Maíra Gamarra, Manuel Ortiz, Yinna Higuera, Gisela Volá e Tiago Santana.
O diretor atual
O atual diretor é Pablo Corral Vega, fotojornalista, advogado, escritor, artista e gerente cultural equatoriano que publicou seu trabalho nas revistas National Geographic e em outras publicações internacionais. Ele é autor de oito livros.
Qual é o custo para participar?
É totalmente gratuito para os fotógrafos graças ao apoio generoso de vários patrocinadores. O POY Latam é um projeto sem fins lucrativos.
Missão e visão
Nossa missão é conectar criadores visuais na Ibero-América e construir comunidades por meio da arte e da fotografia documental. Nós nos esforçamos para promover uma compreensão profunda das questões essenciais que a humanidade enfrenta, sempre respeitando a dignidade das pessoas e refletindo a riqueza e a complexidade de nossas histórias.
The New York Times
Esse entusiasmo revela muito sobre a rápida mudança do mundo do fotojornalismo na América Latina. Quando o Sr. Corral e o Sr. Langton se conheceram há 20 anos, um fotojornalista em Quito, no Equador, muitas vezes nem conhecia outros fotojornalistas em cidades vizinhas. Os fotógrafos dos países latino-americanos trabalhavam, em sua maioria, sozinhos, muitas vezes aprendendo sobre seus próprios países com fotógrafos nascidos na Europa e nos Estados Unidos, cujas imagens estampavam as capas de revistas internacionais de alto nível.
Julie Turkewitz
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Horacio e Silvina estão casados há 24 anos e têm três filhos. Essa série da Cooperativa Sub venceu na categoria Classe Média do POY Latam 2011.
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© Max Cabello, Vida Cotidiana 2011. Yanet Acuña chega à sua casa em Lima, após o concerto de aniversário que celebrou. Ela está carregando os ornamentos que conseguiu salvar.
Al Jazeera
A fotografia latino-americana é muito ampla para ser definida em termos generalistas. No entanto, há algumas tendências comuns na região. Pablo Corral Vega, cofundador equatoriano da POY Latam, acredita que o fotojornalismo contemporâneo na região está rompendo com as formas tradicionais de olhar. Uma primeira tendência é a desconsideração da separação usual entre arte e jornalismo. A fotografia documental torna visíveis as questões urgentes que afetam a sociedade, mas uma geração jovem está reinventando a forma como as imagens contam o mundo – e o que é o fotojornalismo. Movendo-se livremente entre o jornalismo e a fotografia estética, eles borram as fronteiras convencionais entre arte e notícias.
Manuela Picq
Os vencedores de 2023
FORMATO CLÁSSICO
A missão do POY Latam nos últimos doze anos tem sido destacar o trabalho de jornalistas e artistas fotográficos na Ibero-América. Acreditamos na importância da fotografia documental e em seu compromisso com as histórias que conta, e é por isso que mantivemos algumas das categorias mais relevantes para os tempos atuais. Acreditamos que a fotografia se expressa mais profundamente em ensaios mais longos. Por esse motivo, reestruturamos as categorias e criamos novas categorias em relação às narrativas contemporâneas.
Nas categorias clássicas, as imagens devem refletir questões que dizem respeito à sociedade contemporânea, respeitando a integridade da cena e as circunstâncias encontradas pela pessoa que fez as imagens. O respeito à dignidade das pessoas é essencial.
Fotojornalista do Ano
Esta categoria está aberta a pessoas que trabalham como fotógrafos profissionais de forma independente ou em coletivos, agências de notícias ou jornais. O trabalho deve ser de interesse primário para um país, para a Ibero-América ou para o mundo, e normalmente criado com a intenção de ser compartilhado nacional ou internacionalmente.
Vida Cotidiana
Uma imagem individual ou uma série de até dez imagens, que devem ter sido tiradas na Ibero-América, da vida cotidiana, do que está próximo a nós, de nossas famílias e comunidades – que difere de eventos atuais ou notícias inesperadas – e que nos ajuda a entender quem somos e para onde estamos indo.
Notícias
Uma foto individual ou uma série de até dez fotos espontâneas de um evento noticioso ou de uma questão social atual, que devem ter sido tiradas na Ibero-América.
Direitos Humanos
Uma série de até dez fotografias que nos permite refletir sobre a importância dos direitos humanos em nossa região e sobre as ameaças recorrentes e contínuas a eles. Nós subscrevemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A carta busca proteger os direitos e as liberdades dos seres humanos contra os abusos dos Estados. Recomendamos apresentar eventos inesperados na categoria de notícias. As imagens devem ter sido tiradas na América Latina.
Retrato
Uma série de até dez retratos de pessoas ou grupos de pessoas que revelam sua essência ou personalidade. As imagens devem ter sido tiradas na América Latina.
Esportes
Uma série de até dez fotografias que promovam a apreciação do esporte ou celebrem o papel que o esporte desempenha na vida de atletas profissionais, amadores ou do público em geral. As imagens devem ter sido tiradas na Ibero-América.
Fotojornalistas no mundo
Esta categoria está aberta a ensaios fotográficos realizados fora de nossa região, por pessoas que sejam cidadãos de um país ibero-americano. Há muitas pessoas que trabalham fora da Ibero-América, retratando o mundo para a grande mídia, agências internacionais ou para si mesmas.
FORMATO ABERTO
O fotojornalismo mudou significativamente nos últimos anos. Muitos criadores visuais transitam livremente entre a arte e o jornalismo, e as regras rígidas do passado foram ampliadas para aceitar cenários reais ou digitais que sejam conceitualmente justificados. As categorias abertas do POY Latam permitem um maior grau de liberdade criativa e a apresentação de imagens que vão além dos cânones tradicionais da fotografia documental. Trata-se de contar histórias que nos ajudam a questionar quem somos e para onde estamos indo.
Nessas categorias, são permitidas manipulações reais ou digitais, desde que sejam conceitualmente justificadas. É proibido enviar trabalhos que já tenham sido apresentados em edições anteriores do POY Latam. É importante que, quando forem utilizadas técnicas digitais ou mesmo inteligências artificiais, isso seja explicitamente explicado na legenda da imagem.
Nossa visão
Nesta categoria, receberemos ensaios de até vinte imagens. Os prêmios serão concedidos a trabalhos documentais ou artísticos que reflitam sobre e a partir da Ibero-América. A categoria permite o envio de imagens captadas em qualquer momento histórico. O tema deste ano é o barroco contemporâneo, o excesso, a hipercomplexidade e a hibridização do ibero-americano.
Como diz Fernanda Lopes, citando o poeta Sarduy, o barroco é: “substituição; proliferação; condensação; deslocamento; justaposição; intertextualidade; paródia; erotismo; revolução”.
Projetos de longo prazo
Esta é uma categoria na qual podem ser enviados ensaios de até 30 imagens (30), e na qual serão considerados projetos de longo prazo que nos permitam abordar um tema significativo para a compreensão de nossa região. Quatro das imagens do projeto devem ter sido tiradas nos últimos dois anos, mostrando que o criador ainda está trabalhando no tema.
Ressignificando os arquivos
Nesta categoria de até vinte imagens, consideraremos trabalhos baseados em imagens de arquivos e coleções; ou releituras e ressignificações de arquivos de diferentes tipos, mas especialmente arquivos fotográficos. Procuraremos projetos que promovam um diálogo entre o passado e o presente, ou que nos permitam refletir sobre e a partir da Ibero-América com base em imagens de outros ou nossas.
Novos talentos
Esta é uma categoria que permite a apresentação de ensaios de até dez imagens e está aberta a criadores visuais que, independentemente de sua idade, tenham menos de cinco anos de experiência em fotografia. O prêmio será concedido a trabalhos documentais ou artísticos que reflitam sobre a Ibero-América e suas múltiplas identidades.
Prêmio Carolina Hidalgo Vivar
Meio ambiente
Essa categoria especial premia um ensaio fotográfico de até dez imagens que amplie nosso apreço pelos cuidadores da natureza e nossa compreensão dos danos que nós, humanos, estamos causando ao meio ambiente e das consequências devastadoras das mudanças climáticas. Será dada importância ao componente humano, ao papel que as pessoas desempenham na conservação ou destruição da natureza.
Identidade e gênero
Poucas questões são tão urgentes quanto as que dizem respeito à situação das mulheres, à dissidência sexual e às identidades raciais e culturais. Esta categoria aceita até 10 imagens que nos permitam refletir profundamente sobre identidade e diversidade.
Transmídia
Esta categoria receberá trabalhos que combinem várias linguagens técnicas e artísticas até um máximo de 10 minutos de duração. O vídeo será aceito como mídia, pois esse meio permite a união de imagens em movimento, áudio e/ou fotografia.
O sangue é uma semente, de Isadora Romero
Folhas de árvores por Cristóbal Santamaría
Matamoros por César Rodriguez
Semina por Nicolás Cabrera Andrade
Btikre por Pablo Albarenga
A crise da ilusão, de Camille Rodriguez Montilla
Livros fotográficos
Os livros enviados para o concurso devem conter fotografias documentais ou artísticas e devem ter sido publicados nos quatro anos anteriores à data de encerramento desta edição do concurso. As imagens podem ser o trabalho de um ou mais fotógrafos.